ASME BPVC Seção VIII – A divisão 1 fornece requisitos aplicáveis ao projeto, fabricação, inspeção, teste e certificação de vasos de pressão operando em pressões internas ou externas superiores a 15 psig. Esses vasos podem ser submetidos a fogo ou não. Essa pressão pode ser obtida de uma fonte externa ou pela aplicação de calor de uma fonte direta ou indireta, ou qualquer combinação das mesmas. Principais requisitos relacionados às válvulas de segurança e/ou alívio:
UG–125 (a) – Todos os vasos de pressão dentro do escopo desta Divisão, independentemente do tamanho ou pressão, devem receber proteção contra sobrepressão.
UG–125 (c) – O dispositivo de alívio de pressão fornecido, deve impedir que a pressão suba mais de 10% ou 3psi (20kPa), o que for maior, acima da PMTA, ou seja, acumulação. Exceto quando tiver mais de uma válvula, que
a acumulação máxima permitida é de 16% ou 4psi (30Kpa), o que for maior, acima da pressão máxima de trabalho permitida. Em casos que o vaso possa ser submetido a fogo ou calor externo advindo de incêndio é permitido 21% acima da PMTA.
UG–125 (d) – Os dispositivos de alívio de pressão devem ser construídos, localizados e instalados de modo que sejam facilmente acessíveis para teste, inspeção, substituição e reparo.
UG–126 (c) – As tolerâncias da pressão de ajuste, mais ou menos, das válvulas de alívio de pressão não devem exceder 2 psi (15 kPa) para pressões de até, incluindo, 70psi (500 kPa) e 3% para pressões acima de 70 psi (500 kPa).
UG–129 (a) – Para válvulas com NPS 1/2 (DN 15) ou maiores devem ser claramente marcadas pelo fabricante ou montador com os dados necessários de forma que a marcação não seja apagada em serviço. Contendo as se-
guintes informações: (1) o nome ou abreviação aceitável do fabricante eda montadora; (2) Número do tipo ou modelo do fabricante; (3) Tamanho NPS (DN), o tamanho nominal da tubulação da entrada da válvula; (4) Pres-
são de ajuste; (5) capacidade certificada, quando possível e (6) ano de construção;
UG–135 (a)(1) – Todas as tubulações, conexões e dispositivos entre um vaso de pressão e sua válvula de alívio de pressão deve ter, pelo menos, a área da entrada da válvula de alívio de pressão. Quando dois ou mais dispositivos de alívio de pressão são colocados em uma conexão, a área transversal da entrada interna dessa conexão deve ser maior ou igual a soma das áreas internas das válvulas.
UG–135 (f) – As linhas de descarga dos dispositivos de alívio de pressão devem ser projetadas para facilitar a drenagem ou devem ser dotadas de drenos para impedir a entrada de líquido no lado de descarga do dispositivo de alívio de pressão, e essas linhas devem levar a um local seguro de descarga. O tamanho das linhas de descarga deve ser tal que qualquer pressão que possa existir ou se desenvolver não reduzirá a capacidade de alívio do dispositivo.
UG–136(a)(2) – A mola não pode ser comprimida mais que 80% da deflexão nominal. A mola deve ser testada de forma que a diferença da altura livre da mola não exceda 0,5% da altura livre após a mola ter sido comprimida três vezes.
UG–136(a)(3) – Cada válvula de segurança de pressão para ar ou água com temperatura de 140°F (60°C) ou vapor a qualquer temperatura deve ter alavanca, que quando ativada, libera a pressão atuando junto com a força da mola no disco. Só deve ser utilizada quando a válvula estiver sujei ta a uma pressão de pelo menos 75% da pressão de ajuste.